Indicadores financeiros que toda empresa deve acompanhar
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Indicadores financeiros que toda empresa deve acompanhar

Azienda Gestão Contábil
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O acompanhamento de indicadores financeiros é uma maneira de monitorar os resultados da empresa e tomar decisões cada vez mais estratégicas. No entanto, para ter sucesso na ação, é necessário selecionar as métricas mais interessantes para os seus objetivos.

O propósito desses indicadores é fazer o acompanhamento da performance de uma equipe, de um setor ou da empresa como um todo ao longo do tempo. Por meio de sistemas especializados, é possível gerar relatórios e tomar decisões com base em dados reais, aprimorando a gestão do seu negócio.

Neste artigo, confira os principais indicadores financeiros que você pode usar para monitorar os resultados da sua empresa!

O que são os indicadores financeiros?

Indicadores financeiros são métricas quantitativas que permitem mensurar os resultados de uma determinada ação. Com isso, oferecem o diagnóstico do estado atual da empresa e permitem elaborar estratégias para melhorar a situação das finanças.

Os indicadores são úteis não apenas para os gestores, como também para os investidores. Afinal, com a análise dos relatórios, é possível identificar os melhores momentos para fazer investimentos e ter um maior retorno financeiro ao realizar aplicações na empresa.

Esse tipo de métrica também ajuda a acompanhar o histórico da empresa. Desse modo, é possível identificar os momentos de maior sucesso no planejamento e quais foram as táticas que trouxeram melhores resultados, conforme as expectativas da época. 

Um levantamento da Deloitte revelou que, atualmente, quase 60% das empresas já adotam o uso de indicadores em tempo real. Com isso, podem acompanhar quaisquer mudanças na saúde financeira da empresa e melhorar as estratégias de segurança e compliance.

Com o uso de ferramentas tecnológicas e automação de processos, é possível realizar esse monitoramento em tempo real e prevenir riscos às finanças do negócio com um plano de gestão de danos. Desse modo, a empresa se mantém estável financeiramente e pode adotar estratégias cada vez mais personalizadas.

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Saiba mais! 

Quais os principais indicadores para acompanhar?

Como mencionado, a escolha dos índices financeiros precisa acompanhar os objetivos definidos pela empresa. Sendo assim, tudo começa com um planejamento estratégico com metas bem-estruturadas. A partir disso, é possível selecionar as métricas para acompanhar o alcance de cada proposta do plano de ação.

A seguir, confira uma lista de indicadores financeiros e econômicos que uma empresa pode monitorar!

Faturamento

O faturamento é um dos índices de maior interesse da empresa. Não é por acaso que é uma das métricas mais adotadas pelos negócios. Esse indicador tem como objetivo computar o valor das vendas realizadas em um intervalo de tempo.

Quando o valor considerado é o resultado total das vendas, é chamado de faturamento bruto. Já se os custos operacionais são extraídos do montante, é o caso do faturamento líquido.

Acompanhar o faturamento da empresa, tanto líquido quanto bruto, permite avaliar o sucesso da equipe de vendas. Desse modo, é possível estimar o quão efetivas foram as ações comerciais da organização e definir novas metas.

Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador relacionado aos retornos conquistados em investimentos na própria operação. Sendo assim, diz respeito ao quanto uma empresa ganhou em aplicações específicas, o que leva em consideração os fluxos internos e os investimentos.

Lucro bruto

O lucro bruto é a soma da receita obtida em um intervalo de tempo menos os custos diretos e indiretos de produção. Desse modo, é possível estimar o quanto a empresa está ganhando. 

Para considerar os custos diretos e indiretos, é preciso reunir os valores gastos com mão de obra, compra de matéria-prima, despesas básicas de operação e demais investimentos para produzir um produto ou realizar um serviço.

Lucratividade

A lucratividade é parecida com o lucro bruto. A diferença aqui é que o indicador serve para apresentar o que a empresa, de fato, ganhou, dentre todo o fluxo de caixa.

Além dos custos operacionais, é extraído também os valores do orçamento para compras, infraestrutura e demais gastos organizacionais. Por essa razão, a lucratividade é calculada com a divisão do lucro líquido pela receita líquida. 

Como é mensurada em porcentagem, o resultado obtido na razão é multiplicado por 100. Desse modo, é possível avaliar a capacidade da empresa de gerar lucro para os investidores e sócios, assim como o quanto se destaca entre a concorrência.

Margem líquida

Existe também a margem líquida, que diz respeito aos lucros que a empresa obteve em relação à receita atual. É esse o valor que entra no documento de Demonstração de Resultados do Exercício.

Com os valores da margem líquida, é possível tomar decisões sobre as melhorias internas que podem ser realizadas para alcançar mais objetivos e aos próximos investimentos. Além disso, a métrica ajuda a avaliar o quão valorizadas estão as ações da empresa, de modo a indicar oportunidades de crescimento dos negócios.

Margem de contribuição

Existe também uma maneira de calcular o lucro gerado por cada venda. Esse é o caso da margem de contribuição. Essa métrica é muito importante para a precificação de um produto ou um serviço, pois é preciso que o valor de venda seja suficiente para cobrir os gastos operacionais e, ainda, gerar lucro.

Por isso, a margem de contribuição precisa considerar os gastos com infraestrutura física e digital, assinaturas, equipes e demais investimentos para os fluxos internos. Quanto mais positiva for essa métrica, maiores os indicativos de que a empresa está passando por um crescimento sustentável.

Margem de custos

Lembra que o preço de venda de um produto precisa ser suficiente para cobrir o seu custo? É isso o que avalia a margem de custos, que define um intervalo de valor que é possível vender, sem ter prejuízos.

A partir da avaliação da margem de custos é que são criadas ofertas, metas comerciais e alinhamento das demandas financeiras. O ideal é que o valor cubra os gastos e gere lucros. Por isso, é um indicador financeiro que recebe muita atenção na estratégia de venda.

Margem EBITDA

EBITDA significa Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization. Traduzindo para português, Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA). Esse indicador estima a lucratividade ideal com base nas suas atividades operacionais.

Essa métrica é de grande ajuda para os negócios que desejam atrair investidores. Afinal, é um dos fatores mais observados pelos acionistas em potencial, pois ajuda a entender a margem de lucro, com base no segmento de atuação e no porte da empresa.

Ponto de equilíbrio

É útil para as empresas saber a partir de qual valor a receita líquida é igual aos custos e despesas. O ponto de equilíbrio é o indicador que revela esse número, equivalente ao lucro líquido zerado.

Ter em mãos o valor do ponto de equilíbrio é fundamental para o planejamento das vendas. Afinal, é o indicador de quanto a empresa precisa vender para se sustentar, ou seja, pagar os custos pelas operações, sem ter algum prejuízo.

Basicamente, o ponto de equilíbrio é o valor que inicia a meta de uma empresa. No entanto, o ideal é sempre ultrapassar essa estimativa. Para fazer o cálculo correto, é necessário somar os custos e despesas fixas e, em seguida, dividir o valor encontrado pela margem de contribuição.

Vale a pena ressaltar que a margem de contribuição é equivalente ao dinheiro que sobra após o pagamento dos custos operacionais e dos impostos sobre as operações. Desse modo, é o valor que resta da receita para a empresa.

ROI

O ROI é também um dos indicadores mais conhecidos no setor das finanças, principalmente ao abrir uma empresa, pois fala sobre o Retorno Sobre o Investimento. Toda aplicação deseja um ROI alto e rápido, para que todos os valores pagos para colocar um projeto em ação sejam restituídos.

Não é por acaso que o ROI é um indicador acompanhado nos mais variados segmentos de uma empresa. Os setores de contabilidade, marketing, produção, vendas, operações e muitos outros também consideram esse valor nas estratégias, em busca de um retorno cada vez mais válido.

É interessante destacar que o ROI não se restringe a capital. O retorno obtido pelas iniciativas da empresa também pode ser em produtividade, eficiência e até mesmo satisfação dos clientes ou colaboradores. O importante é ter um retorno sobre um esforço que foi realizado pela organização.

A partir do acompanhamento do ROI, a empresa tem mais recursos para estimar o quão bem-sucedido foi um investimento. Dessa maneira, pode avaliar se é válido repeti-lo em outra ocasião e quais as melhorias que podem ser realizadas.

Ticket médio

O ticket médio é uma das métricas mais acompanhadas no setor comercial, pois traz um insight muito relevante sobre o faturamento. Esse é o valor que indica o quanto um cliente gastou com a empresa. Quanto maior for esse indicador, melhores são as estratégias de conversão e fidelização dos consumidores.

Para calcular o ticket médio, é preciso ter o valor do faturamento total e dividi-lo pela quantidade de vendas de um determinado período. Para refinar o estudo de caso, é possível também calcular a métrica por serviço, produto ou categoria comercializada pela empresa.

Em outras palavras, o ticket médio é um grande aliado da estratégia de vendas. Uma vez que permite saber o quanto o cliente está consumindo com a marca, quais são os itens de maior destaque no catálogo e quais categorias merecem mais atenção pela empresa.

Como visto, os indicadores financeiros são valiosos para tornar a gestão de negócios cada vez mais eficiente. Afinal, permitem tomar decisões com base em dados e buscar melhorias constantes para conduzir a empresa ao crescimento sustentável.

Gostou do post e quer saber mais sobre o assunto? Aproveite a visita e descubra também a importância das demonstrações financeiras e quais as melhores práticas para realizá-las!